sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Justiça nas Escolas - BULLYING.

CNJ discute bullying e lança cartilha para prevenir a prática nas escolas


O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou, nesta quarta-feira (20/10), durante seminário direcionado ao Projeto Justiça nas Escolas, uma cartilha para auxiliar pais e professores a prevenir o bullying nas escolas. O evento ocorreu na Escola de Magistratura Federal (Esmaf).

A cartilha produzida pelo CNJ foi elaborada pela médica psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, também autora do livro “Bullying: Mentes Perigosas nas Escolas”. A médica foi uma das palestrantes do seminário, ocasião em que desenvolveu uma espécie de “cartografia” do problema, considerado por ela “um fenômeno social e ato covarde”.
A ministra Eliana Calmon, Corregedora Nacional de Justiça, lembrou que o problema do bullying é de grande dimensão e que “o papel do CNJ é, também, levar a todos os conhecimentos necessários para enfrentar os obstáculos que se apresentam no âmbito da sociedade”. O Conselho – segundo a ministra - “vai envidar todo esforço possível para ajudar pais e educadores a mudar essa situação que tem se registrado de forma crescente nas comunidades e nas escolas brasileiras”.

Em sua explanação, Ana Beatriz afirmou que o bullying prejudica muito a vida social de crianças e adolescentes. Segundo a especialista, outro problema que o bullying causa é a evasão escolar. Ela também discursou sobre o cyber bullying, que é uma prática que vem crescendo ao redor do mundo. Nesse caso, ela disse “que as vítimas têm informações, que comprometem sua imagem, divulgadas na internet, geralmente em redes sociais.
O que é bullying: Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.

Enviado por criancanoparlamento, qui, 21/10/2010


Plano Decenal entra em consulta pública


Principal desdobramento da 8ª. Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, o Plano Decenal – documento que prevê as diretrizes da Política Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente para os próximos dez anos – entrou, nesta semana, em consulta pública. As contribuições devem ser enviadas até o dia 12 de novembro para conanda@sedh.gov.br . Para mais informações entre no site http://www.direitosdacrianca.org.br .

A principal finalidade do Plano é orientar e cobrar do poder público na esfera federal a implementação de políticas que efetivamente garantam os direitos infanto-juvenis, além de influenciar a elaboração do próximo Plano Plurianual (PPA), assim como os planos estaduais devem orientar os governos estaduais e os planos municipais, as prefeituras.

Ao final de todas as Conferências de Direitos da Criança e do Adolescente são construídos planos de ação voltados para a promoção, defesa e garantia dos direitos de meninos e meninas até o período da conferência seguinte, que acontece após dois anos. A grande novidade da última edição é que, pela primeira vez, o país está vivenciando um planejamento de políticas públicas para meninos e meninas em médio prazo, por meio da formulação de um plano com ações previstas para os próximos dez anos.

Na prática, isso significa que as ações previstas terão mais tempo para serem executadas pelo poder público e, consequentemente poderão ter um caráter mais aprofundado. Outro aspecto importante é que o plano está além do planejamento de um governo, uma vez que o seu tempo de execução perpassa três mandatos de presidência. Assim, a proposta do plano é que ele tenha uma continuidade de políticas públicas, independentemente do partido político que estiver ocupando a cadeira da presidência.
Para organizar as colaborações e efetivamante facilitar o processo de consolidação final, o CONANDA pede a observação do seguintes itens:

ROTEIRO PARA A CONSULTA PÚBLICA

Considerando a multiplicidade dos atores que estão sendo mobilizados para essa tarefa, sugere-se um roteiro básico para a consulta:

1. Quanto aos marcos da Política Nacional, ou seja, os princípios, os eixos e as diretrizes, observar: são suficientes, ou pelo contrário, excessivos? Estão compreensíveis, claramente formulados?

2. Quanto às bases do Plano Decenal, ou seja, os objetivos estratégicos e as metas correspondentes: estão compreensíveis? São suficientes ou excessivas? (Obs: solicita-se uma contribuição adicional, que é a de ajudar na hierarquização das metas. Para tanto, basta ordená-las).

3. Caso seja proposta uma nova diretriz, pede-se que seja apresentado pelo menos UM objetivo estratégico; da mesma forma, para um objetivo estratégico novo, pelo menos uma meta correspondente.

4. Quanto ao conjunto do documento, solicita-se que sempre que houver reparos, seja encaminhada a redação alternativa e não apenas o comentário favorável ou desfavorável ao documento.

5. As críticas e sugestões podem ser encaminhadas diretamente ao e-mail conanda@sedh.gov.br até o dia 12 de novembro, ou seja, 30 dias da publicação desse documento nos portais do Conanda e da SDH.

CLIQUE AQUI para obter a íntegra do documento.

Fonte: Portal dos Direitos da Criança e do Adolescente

Seminário apresenta experiências de sucesso no combate ao trabalho infantil


Tem início na próxima sexta-feira, dia 29, o ‘Seminário virtual experiências exitosas para a prevenção e erradicação do trabalho infantil na América Latina’. Por meio de vídeos-conferências serão apresentadas experiências bem-sucedidas que formam parte do movimento mundial contra o trabalho infantil. A expectativa é reunir mais de mil pessoas na internet para participar do encontro.

Além da modalidade virtual, o Seminário também será realizado na modalidade presencial nas cidades de Lima, Bogotá, Buenos Aires, Panamá e San José. Em cada uma destas regiões se apresentará experiências que deram certo para combater o trabalho infantil.

Os encontros presenciais terão início às 8h30 em San José, na Costa Rica. Na oportunidade será apresentada no Escritório Internacional do Trabalho a experiência ‘Roteiros para prevenir e erradicar o trabalho infantil e suas piores formas’. Às 9h30 será apresentada no Panamá, na sede da empresa Telefônica, a experiência ‘Ação sindical contra o trabalho infantil’. Em Lima, Peru, no Escritório Internacional do Trabalho, as atividades também terão início às 9h30 locais.

Em Bogotá, na Colômbia, o encontro presencial também será realizado às 9h30, na sede da Telefônica. Os participantes terão a oportunidade de conhecer o caso bem sucedido ‘Ação Pública contra o trabalho infantil’. Por fim, às 11h30, em Buenos Aires, na Argentina, será apresentada na sede da Telefônica a experiência ‘Rede de empresas contra o trabalho infantil’.

Ainda há tempo para realizar sua inscrição. Basta preencher o formulário presente no link http://white.oit.org.pe/ipec/documentos/fichadeinscripcion_2.doc e enviá-lo para o e-mail sirti_oit@oit.org.pe. Desta forma você está automaticamente inscrito. Os participantes da modalidade virtual receberão um certificado de participação.

Mais informações em www.oit.org.pe/ipec ou www.telefonica.com.pe/pronino.

Encontro Internacional

Nos dias três e quatro do próximo mês de novembro, a erradicação do trabalho infantil também estará em pauta. Nesta data acontecerá em Bogotá, Colômbia, o III Encontro Internacional contra o Trabalho Infantil, uma iniciativa da Fundação Telefônica com o apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Na ocasião, o tema que puxará os debates será "Redes e Inovação para a Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil".

Durante o III Encontro Internacional, que já teve suas etapas virtuais nos meses de setembro e outubro, os participantes debaterão prioritariamente o uso das novas tecnologias da informação e comunicação (TIC) como ferramentas para ajudar a erradicar o trabalho infantil. A possibilidade de unir novas tecnologias e combate ao trabalho infantil surge da percepção de que inovações como as redes sociais são capazes de unir grandes grupos em torno de um mesmo tema.

O objetivo, segundo a telefônica, "é criar uma rede internacional para promover a conexão, articulação e colaboração dos atores sociais especializados para acabar com o trabalho infantil na América Latina".

Fonte: Adital

Enviado por criancanoparlamento, qui, 28/10/2010